Da convivência e troca, a realização desse trabalho; cujas fotografias, são produto da entrega e busca de conexão com culturas milenares e sua cosmovisão ancestral. Os trabalhos rituais foram fotografados sob efeito conduzido da ayahuasca, rapé, sananga e kambo - modos de cura tradicionais do povos originários amazônicos. Durante o processo de pesquisa revisitei a vivência com o povo Huni-Kuin, de 2017, que dá inicio a pesquisa. E conheci um pouco da cultura Yawanawá, realizando viagem de campo a Aldeia Mutum, no Território Indígena do Rio Gregório, no Acre, no início de 2022. Ambos povos originários (do troco linguístico PANO); esses povos me permearam e ajudaram a constituir meu estar no mundo.

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Durante a pesquisa fui entendendo o trabalho como ideia/conceito na documentação em performance a partir das minhas obras: Mãe (2019), com a participação de minha mãe, Nazaré Soares; Jardim Pra Erê (2021), com Mônica Ventura; e Ni Pei (2022) ritual conduzido por Tsatsa Wãnnu (Márcia) Yawanawá.

A realização do Mestrado em Artes pelo  Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista - UNESP: FOTOGRAFIA-RITUAL; conclui não apenas um processo acadêmico de pesquisa, mas um momento de minha vida, cuja reflexão e elaboração reverberaram trabalhos importantes em minha trajetória. A presente página foi criada no intuito de compartilhar a pesquisa com a comunidade. O link abaixo redireciona para o repositório institucional da universidade.